A Justiça do Rio de Janeiro condenou a Editora Gráfica Universal, da Igreja do bispo Edir Macedo, a pagar a Xuxa Menenghel R$ 150 mil de danos morais por associá-la ao satanismo.
Em agosto de 2008, a Folha Universal, de responsabilidade da editora da igreja, publicou um longo texto dando crédito a Josué Yrion, folclórico pastor brasileiro radicado nos Estados Unidos, segundo o qual a apresentadora da TV Globo vendeu sua alma para o diabo por U$ 100 milhões (aproximadamente 200 milhões de Reais) para obter sucesso.
Na capa, o jornal abriu com uma foto de Xuxa sob o título "Pacto com o Mal?". Em uma página inteira, publicou a foto de um homem de costas representando o demônio, com o título "Contrato com o Diabo".
Em um vídeo postado no Youtube, e citado pela Folha Universal, Yrion diz coisas como a palavra Xuxa é composta por duas entidades do candomblé (Exu e Orixa), que a apresentadora doa sangue duas vezes por ano à Igreja do Satanás (em São Francisco, EUA) e que a boneca que leva o nome dela matou no Brasil uma menina.
Para reforçar o tal pacto com o diabo, ela recorreu a outro vídeo em que a apresentadora canta "Cãozinho Xuxo", música que tocada de trás para frente, seria uma invocação ao diabo. Legendas induzem a essa interpretação.
Ela cita outros exemplos - como o escritor Paulo Coelho - que também, segundo a publicação, se vendeu para o diabo em troca de fama e dinheiro.
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