O Northrop Spirit B-2 é um bombardeiro projetado secretamente na área 51 pelas empresas Northrop Grumman, General Eletric e Boeing utilizando um conceito antigo sobre "asas voadoras" e um inovadora técnica de desenho por computador de "asa unida em W".
Com o B-2 a força aérea americana tem a capacidade de atacar alvos em qualquer parte do mundo sem ser rastreado, com precisão e eficiência, sendo que o batismo de fogo desse incrível bombardeiro foi no ataque contra a Sérvia que aconteceu em 1999 na operação força aliada. A configuração de asa voadora e sem superfícies de controle verticais, dão a esse avião uma configuração inédita para essa categoria de aeronave.
O B-2 utiliza um radar AN/APQ-181 de conceito LPI (Low Probality of Intercept) ou baixa probalidade de ser interceptado. Este radar de abertura sintética participa dos processos de lançamento de armas, seguimento do terreno para uma navegação e baixa altitude segura. Em 2010 deve ser entregue um novo radar de varredura ativa AESA que deve substituir o AN/APQ-181. O B-2, mesmo sendo um bombardeiro de ataque intercontinental, é operado por apenas dois pilotos, que ficam sentados em dois acentos ejetáveis Aces II zero zero, do mesmo estilo dos usados em caças com um painel com 8 mostradores de cristal líquido multifuncionais, e um "stick" de controle, igual ao usado em caças.
O B-2 é propulsado por 4 confiáveis motores General Eletric F-118 GE-100 que rendem 7847 kg de empuxo cada um. Esses motores são montados no interior do corpo das asas e os bocais de escape dos motores não ficam expostos. Dessa maneira, há uma grande diminuição da assinatura infravermelho do avião, aumentando sua imunidade contra sensores que trabalhem com esse tipo de assinatura.
A capacidade desse avião de se esconder dos radares é impressionante, principalmente se levarmos em conta, seu tamanho. Um radar capaz de detectar um B-52 a 180 km, só vai consegui ver um B-2 quando ele estiver a 5 km do alvo. Ou seja, tarde demais para reagir. O B-2 aumenta em muito a capacidade de dissuasão dos EUA, tornando muito arriscado se envolver em uma disputa bélica com os americanos. Um B-2 pode realizar sozinho uma missão que seria necessária um esquadrão inteiro de F-16, graças a sua grande capacidade de tranportar uma grande quantidade de armas de precisão.
O armamento do B-2 é transportado, exclusivamente em dois compartimentos internos que ficam sob a parte central da fuselagem. Esses compartimentos, juntos, transportam, até, 20.000 kg de armas. Existe um lançador giratório de armas fabricado pela Boeing, que pode ser instalado nos compartimentos de armas, e através desse lançador, pode ser montado 8 bombas de 1000 kg em cada compartimento. A variedade de armas ar terra transportadas pelo B-2 é enorme. Entre as armas nucleares estão as bombas B-61 com 340 Kt de potência e a B-83, com uma potência nominal de 150 Kt. Além dessas armas, o míssil de cruzeiro AGM-129, pode ser instalado no B-2. Este míssil possui uma ogiva W-80 e 200 Kt de potência e um alcance de 3000 km. O AGM-129 pode ser equipado com ogivas convencionais, também. Outras armas transportadas pelo B-2, são as bombas GBU-31 / 37/ 38 JDAM, guiadas por GPS, bombas AGM-154 JSOW, também guiadas por GPS. Todas as bombas "burras" do arsenal da USAF podem ser usadas também. Recentemente, o míssil JASSM, de cruzeiro, foi incorporado ao arsenal do B-2.
FICHA TÉCNICA:
Velocidade de cruzeiro: march 0,80
Velocidade máxima: march 0,85
Raio de ação: 12200 km
Empuxo: 4 x 7800 Kgf.
DIMENSÕES:
Comprimento: 21,03 m
Envergadura: 52,43 m
Altura: 5,18 m
Peso: 49900 kg
ARMAMENTO:
Bombas guiadas por GPS GBU30/31/32/37 JDAM, B83 Nuclear, B61 Nuclear, Míssil AGM129 Tomahawk, JASSM
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