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sábado, 30 de março de 2013

ARTILHARIA DE MÍSSEIS MARS




      O ASTROS (Artillery Saturation Rocket System) é um Sistema Universal de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área que começa a ser produzido em meados de 1983, sendo o primeiro sistema de artilharia a foguetes, com um lançador modular, que permite ao mesmo equipamento, disparar foguetes de diferentes calibres, pela simples mudança dos contentores dos foguetes. O ASTROS dispõem inicialmente de um sistema de controle de tiro (Field Guard) de origem Suíça, mas fabricado no Brasil. Esse sistema, analisa a trajetória de um foguete de teste - que explode no ar, longe do alvo, para não alertar o inimigo e calcula automaticamente a posição dos lançadores.


ASTROS-II
Sistema lançador de foguetes de artilharia (Avibrás)

Fabricante: Avibrás - Brasil
Tripulação: 3
Comprimento: 7m - Largura: 2,9m - Altura: 2,6m
Peso vazio: 10000 Kg - Peso preparado para o combate: 20000 Kg.
Motor/potência/capacidades:
Sistema de tração: Seis rodas motrizes.
Motor: Mercedes OM422 8cil V Potência: 280 cv.
Velocidade máxima: 90 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 35 Km/h
Tanque de combustível: 250 litros  
Autonomia máxima: 480 Km




Armamento básico:
-1 x 12.7mm Browning M2 (Calibre: 12.7mm - Alcance estimado de 1.5 Km a 2.4 Km)
Mísseis / foguetes de artilharia:
- 32 x AV/SS-30 (Artilharia de médio/longo alcance)

- 16 x AV/SS-40 (Artilharia de médio/longo alcance)

- 4 x AV/SS-60 (Artilharia de médio/longo alcance)



Guerra do Iraque: 
      O maior elogio ao sistema ASTROS, foi feita pelas forças americanas na primeira guerra do Golfo. Quando se tentava encontrar as posições dos tanques e carros de combate do Iraque, era de suma importância, para os militares norte-americanos, ter a garantia de que, o Iraque não poderia utilizar os seus ASTROS, ou que a sua capacidade para os utilizar estava muito debilitada.
      Esta atuação por parte dos americanos, foi um reconhecimento da capacidade e letalidade do sistema, que podendo ser utilizado, poderia com o seu alcance e enorme capacidade destrutiva, bombardear as grandes unidades que se preparavam para a operação tempestade no deserto.
      Essa operação, só iniciou, quando os comandos americanos receberam confirmação da Força Aérea de que, não teriam que enfrentar os ASTROS.

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