Páginas

terça-feira, 2 de abril de 2013

F-22 RAPTOR




      O F/A-22A Raptor, é uma aeronave de combate aéreo fabricada nos Estados Unidos, pela Lockheed Martin. Foi o primeiro caça de quinta geração a entrar em serviço. Sua principal missão é manter a superioridade aérea no campo de batalha, mas também possui capacidade secundária de ataque ao solo. É o avião caça mais moderno do mundo, não sendo superado por nenhum outro existente.

CARACTERÍSTICAS:



      O F-22 Raptor é um caça de quinta geração. Seu motor dual com capacidade de pós-combustão o Pratt&Whitney F119-PW-100 turbofan. Sua pressão máxima é cerca de 35.000 lbf (156 kN) por motor. A velocidade máxima, sem armas, estimada em Mach 1,82 em modo supercruise, como demonstrado pelo general John P. Staff da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Com pós-combustão, de acordo com a Lockleed Martin, ele pode ter velocidade superior a Mach 2,0 (1.317 km/h, 2,120 km/h) e o Raptor ainda pode exceder os limites de velocidade em baixas altitudes.
      O F-22 tem oito tanques de combustível internos que perfazem a capacidade de 8200 kg. Com esse volume de combustível, o F-22 tem um alcance de travessia de 3219 km, ou um raio de combate de 759 km. Essa capacidade é consideravelmente maior que a do seu antecessor F-15 Eagle que precisa de tanques de combustível externos para conseguir igualar esse desempenho. O F-22 pode, ainda, ter ampliado esses números com a instalação de até quatro tanques de combustível externos nos cabides sob as asas, porém com sacrifício da sua capacidade invisível.
      A suíte eletrônica instalada no F-22 representa o estado da arte em sistemas e sensores na indústria dos Estados Unidos. Seu radar é o Northrop Grumman AN/APG-77 do tipo AESA (Active Electronically Scanned Array) ou varredura eletrônica ativa. Nesse radar existem 1500 pequenos dispositivos, como células, chamadas módulos de transmissão e recepção (TRM) que emitem feixes de radar em diversas direções, simultaneamente, e recebem os reflexos dessas emissões, permitindo uma varredura de 120º isenta de intervalos como ocorre com os radares de varredura mecânica que emitem apenas um feixe de sua antena que fica se movendo para poder fazer o rastreio de toda a área frontal do caça. Assim a precisão da localização do alvo é muito maior, e ainda, de quebra, há uma maior capacidade de rastrear alvos com pequena assinatura de radar.



      A cabine do F-22 Raptor é um dos locais mais desejados do mundo para um piloto de combate, seja ele de onde for. Lá o piloto fica sentado sobre um moderno e eficiente assento ejetável Aces II do tipo zero zero (O piloto pode ejetar com a aeronave em altitude zero e velocidade zero) fabricado pela Mc Dornnell Douglas. Este assento pode ser ejetado da cabine do F-22 a uma velocidade máxima de 1111 km/h. O painel de controle foi desenvolvido para ser de fácil operação e tendo como base quatro grandes displays LCD coloridos multifuncionais e mais 2 mostradores menores.
      o F-22 Raptor é um marco na capacidade de combate aéreo da Força Aérea dos Estados Unidos revolucionando o combate aéreo do século XXI, e foi concebido como um ícone do poderio aéreo dos Estados Unidos por muitos ainda.

FUTURO:




      Durante os últimos anos tornou-se comum afirmar que o F-22 seria o último caça tripulado nos Estados Unidos. Esta visão mais ou menos futurística baseia-se no desenvolvimento de redes neurais e de sistemas informáticos ligados por conexões encriptadas de alta velocidade. Esse tipo de aproximação já não é apenas ficção e passou desde o início da década a ser tão real quanto as bombas e mísseis que os aviões não tripulados dispararam sobre os insurgentes no Afeganistão, tripulados por pilotos que estão nos Estados Unidos a milhares de quilômetros de distância.
      Apesar disso, aparentemente, a idéia do futuro avião não tripulado poderá não ter convencido definitivamente os responsáveis da Força Aérea dos Estados Unidos, pois a Força iniciou um programa de prospecção e análise para definir a configuração do seu próximo caça de superioridade aérea, que deverá entrar ao serviço dentro de 20 anos, em 2031.
      O novo super-caça deverá ser equipado com sistemas de radar passivos contará com capacidade de defesa automática e, acima de tudo, deverá incluir armas de energia dirigida, possuindo ainda capacidade para efetuar cyber-ataques.
      O futuro caça norte-americano, deverá por isso estar equipado com sistemas capazes de disparar raios laser, que já estão em estudo para utilização pelo exército. Tais sistemas serão bem menores do que os que estão em testes para o ABL, instalado num Boeing B-747, e poderão substituir os canhões ou mesmo os mísseis de curto alcance.
      Os novos super caças deverão também ter a capacidade de dirigir feixes de energia para defesa, ou seja, disparar contra mísseis que os persiga.

HISTÓRICO:



      Em 1981, a Força Aérea dos Estados (USAF) desenvolveu um requerimento de um novo caça de superioridade aérea, o Advanced Tactical Fighter (ATF), para substituir o F-15 Eagle. ATF foi um programa de demonstração e validação realizadas pela USAF para desenvolver a próxima geração de caças de superioridade aérea para combater as ameaças emergentes em todo o mundo, incluindo o desenvolvimento e proliferação da era soviética, com Skhoi Su-27 (caça russo). Era previsto que o ATF iria incorporar tecnologias emergentes, incluindo ligas avançadas e materiais compostos avançados, sistema fly-by-wire (sistema de controle por cabo elétrico) para controle de vôo, sistemas de propulsão mais avançados e tecnologia de invisibilidade (stealth).
      Um requerimento para propostas foi lançado em julho de 1986, e duas equipes contratadas, a Lockheed/Boeing/General Dynamics e Northrop/McDonnell Dougla foram selecionadas em outubro de 1986 para realizar uma demonstração dentro de 50 meses, culminando no teste de vôo de dois protótipos, o YF-22 e o YF-23, respectivamente.
      Durante o processo de desenvolvimento na década de 1980, o crescimento esperado do ATF, o aumento do  peso de decolagem e crescente custo excluiu algumas características. IRST (Infravermelho de Busca e Rastreamento) foi rebaixado de multi-cor a cor única, em seguida eliminado (embora o sistema infravermelho/ultravioleta de alerta de mísseis funcionaria como um sistema IRST em uma atualização de software futuro), o radar de varredura lateral foi excluído e a exigência de assento ejetável foi rebaixada de modo a não ser capaz de cobrir o "envelope de vôo" (termo para uma série de fatores que podem interferir no vôo) por completo, que viria a resultar em uma fatalidade durante os testes de vôo.
      Em 23 de abril de 1991, o Lockheed YF-22 foi anunciado como o vencedor da disputa do ATF.
      O YF-22 foi modificado para a produção do F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.
      O primeiro lote de F-22 foi entregue à Base Aérea de Nellis, em Nevada, em 14 de janeiro de 2003 e o teste e avaliação inicial dedicado começou em 27 de outubro de 2003. Em 2004, 51 Raptors já haviam sido entregues.
      Em 2006, a equipe de desenvolvimento do Raptor, composta pela Lockheed Martin e mais de 1000 outras empresas, além da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), ganhou o Troféu Collier, prêmio de maior prestígio da aviação dos EUA.
      Em 2006, a USAF pretendia adquirir 381 F-22s para serem divididos entre os sete esquadrões de combate ativo e três caças integrar-se-iam ao esquadrões de caça da Air Force Reserve Command and Air National Guard.

Descrição:
Fabricante: Lockheed Martin e Boeing
Missão: Superioridade aérea e mutirole fighter
Tripulação: 1 (piloto)
Dimensões:
Comprimento: 18,9 m
Envergadura: 13,6 m
Altura: 5,1 m
Área (asas): 78,04 m
Peso:
Tara: 14.365 kg
Peso total: 27.216 kg
Peso bruto máximo: 36.288 kg
Propulsão:
Motores: Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan
Força (por motor): 155.6877 kN
Performace:
Velocidade máxima: 2.448 km/h (Mach 2)
Alcance bélico: 3.220 km
Teto máximo: superior a 15.240 m
Armamento:
Metralhadoras: M61A2 20mm
Mísseis/Bombas: AIM-120 AMRAAM, GBU-39 SDB, GBU-31 JDAM, AIM-9M Sidewinder.




Nenhum comentário:

Postar um comentário